quarta-feira, 27 de março de 2013

7 mistérios da física no seu cotidiano


Em uma era na qual os cientistas manipulam o DNA e mandam naves a planetas vizinhos, nem sempre é fácil lembrar que alguns fenômenos físicos do cotidiano, como o gelo ou a espuma de barbear, ainda guardam alguns mistérios. Confira uma lista com sete dessas pequenas ocorrências casuais que seguem intrigando pesquisadores pelo mundo.
7 – “EFEITO CASTANHA-DO-PARÁ”
Comece a reparar nisso a partir de agora: em uma tigela de aperitivos, onde se misturam pequenos amendoins e grandes castanhas-do-pará, a tendência é que as castanhas fiquem por cima e os amendoins no fundo da tigela.
Um vendedor de castanhas não saberia explicar o motivo, mas não é apenas ele: tal tendência intriga cientistas de várias áreas. Físicos, geólogos e astrônomos, entre outros profissionais, poderiam se beneficiar imensamente se o homem descobrisse exatamente porque os sedimentos grandes (como a castanha) tendem a se sobrepor aos pequenos (caso do amendoim) quando estão inseridos em um mesmo ambiente vertical.
Para explicar o “efeito castanha-do-pará”, existem apenas teorias. A mais simples afirma que os sedimentos pequenos tendem a se infiltrar nos vãos deixados pelos objetos grandes e descem gradualmente, sempre que há um movimento no conjunto. Outras afirmam que isso é ligado ao fenômeno físico das correntes de convecção, que tendem a depositar partículas menores no fundo. A certeza, no entanto, não existe.
Uma curiosidade: apesar da maior parte dos brasileiros a tratar por castanha-do-pará, os americanos a chamam de “Brazil Nut” (castanha do Brasil). Mal sabem eles, na verdade, que o Pará nem chega a ser o maior produtor da castanha no Brasil, esse título pertence ao Acre (cujos habitantes preferem chamar a iguaria de “castanha-do-acre”). Além disso, o próprio nome “Brazil Nut” não faz justiça, já que o principal produtor mundial é a Bolívia. Lá, a chamam de “almendra”.







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